Dom Antônio Carlos Rossi Keller, bispo de Frederico Westphalen, abre os braços durante a celebração da Santa Missa em sua catedral. |
Você já deve ter reparado que, no Santo Sacrifício da Missa, algumas pessoas dizem "amém" após a oração do Pai-Nosso, enquanto toda a assembleia fica em silêncio. Alguns dizem por mero descuido, outros realmente não sabem o motivo pelo qual a maioria da assembleia não recita o "amém".
Então, qual é realmente o motivo?
O trecho da Santa Missa onde está incluso o Pai-Nosso, ou Oração Dominical, como é oficialmente chamado, funciona assim:
1. O sacerdote convida a assembleia para proclamar o Pai-Nosso.
2. Todos nós rezamos "Pai nosso, que estais nos céus... Mas livrai-nos do mal"
3. O sacerdote, então, sozinho, continua a oração:
"Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador."
4. Por fim, todos dizem: Vosso é o Reino, o Poder e a Glória para sempre.
Essa oração que a que se segue o Pai-Nosso é chamada de embolismo e é um acréscimo, uma continuação do último pedido que fazemos no Pai-Nosso: "livrai-nos do mal". Nesse momento, o sacerdote clama a Deus para que livre todo o povo do pecado e dos perigos. É por isso que não dizemos "amém" após o Pai-Nosso.
Fonte: Instrução Geral do Missal Romano nº 81
Equipe Missão Fides in Deum.
0 comentários:
Postar um comentário