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terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Evangelho do Dia (Mc 5,21-43)

Missão Fides In Deum - 02:59
— O Senhor esteja convosco

— Ele está no meio de nós



— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos

     Jesus passou para a outra margem, e uma multidão se ajuntou ao seu redor. Veio então [...] Jairo. Vendo Jesus, caiu-lhe aos pés [...] “Minha filhinha está nas últimas. Vem, impõe as mãos sobre ela para que fique curada e viva!” [...] Uma grande multidão o acompanhava. Estava aí uma mulher que havia doze anos sofria de hemorragias [...]. Ela dizia: “Se eu conseguir tocar na roupa dele, ficarei curada”. [...] Jesus então disse à mulher: “Filha, a tua fé te salvou. Vai em paz e fica livre da tua doença”. [...] Entrando na casa de Jairo, ele perguntou: “Por que chorais? A menina não morreu, ela dorme”. [...] Pegou a menina pela mão e disse-lhe: “Talitá cum!” (que quer dizer: “Menina, eu te digo, levanta-te”). [...].

— Palavra da Salvação

— Glória vós Senhor

Comentário Portal Paulinas:


     Jesus é um Messias itinerante, sempre a caminho. Não há quem Jesus não acolha, a todos dá ouvidos e os socorre em suas aflições. Jesus atende à súplica de Jairo e, no caminho até a casa do chefe da sinagoga, acompanhado de uma multidão que o comprimia, encontra-se com aquela mulher anônima, impura, pois sofria de um fluxo de sangue; sua vida se esvaía no sangue que ela, desde há muito tempo, perdia. A prontidão de atender Jairo não o impede de procurar a mulher que o toca. Dele saiu uma “força”, um modo do dizer do Espírito Santo (cf. At 1,8), que a tirou de sua longa enfermidade. O tema que perpassa toda a nossa perícope é o da fé: à mulher, Jesus diz: “Filha, a tua fé te salvou”; a Jairo Jesus recomenda: “Crê!” (v. 36). A fé é a condição para receber a vida como dom de Deus, e necessária para reconhecer Jesus como o Senhor da vida. Arautos da desgraça, os encontraremos sempre. É preciso, porém, não deixar que suas vozes insistentes penetrem em nós e nos impeçam de ouvir a voz de nossa salvação: “Não temas, crê somente!”.



Carlos Alberto Contieri, sj

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