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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Evangelho do dia

Missão Fides In Deum - 02:59
Evangelho do Dia 
(Mc 7,14-23)


— O Senhor esteja convosco

— Ele está no meio de nós

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos

Chamando outra vez a multidão, dizia: “Escutai-me, vós todos, e compreendei! [...] O que sai da pessoa é que a torna impura”. […] Quando Jesus entrou em casa, os discípulos lhe faziam perguntas sobre essa parábola. Ele lhes disse: “Não compreendeis que nada que de fora entra na pessoa a torna impura, porque não entra em seu coração, mas em seu estômago, e vai para a fossa?” E acrescentou: “O que sai da pessoa é que a torna impura. Pois é de dentro, do coração humano, que saem as más intenções: imoralidade sexual, roubos, homicídios, adultérios, ambições desmedidas, perversidades; fraude, devassidão, inveja, calúnia, orgulho e insensatez. Todas essas coisas saem de dentro, e são elas que tornam alguém impuro”.

— Palavra da Salvação

— Glória vós Senhor

Comentário Portal Paulinas:

Na controvérsia sobre o puro e o impuro, Jesus dá um princípio para que os discípulos compreendam que o mal, o que distorce e rompe a harmonia da criação, desfigura o ser humano e o distancia de Deus, se encontra no coração do próprio homem. Se o Levítico ordena separar o puro do impuro (cf. Lv 10,10; 20,24b-25), Jesus parece abolir essa lei, observando que se trata de tradição humana (cf. Mc 7,7.8.9). É com o coração, e não com as mãos, que os discípulos devem se preocupar. O que importa é a pureza do coração. O coração e os rins são para a Escritura a sede do saber e do discernimento, a fonte de uma vida em conformidade ou não com a vontade de Deus. É a pureza do coração, e não simples práticas externas, que revela o grau de engajamento da pessoa em relação ao Reino de Deus. Considerar o mal como algo exterior a si é, no mínimo, um modo de exprimir a incompreensão acerca da realidade do próprio mal e de não assumir a responsabilidade ante as consequências da inclinação enigmática e perversa do coração do ser humano.

Carlos Alberto Contieri, sj


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